“RUN MITO, RUN”

Agradecimentos 2022 – parte 1

É natural que, ao findar de um ciclo, olhemos para trás e avaliemos nossa jornada. Nós humanos, gostamos de dividir a vida em períodos e quando um ano se encerra, é assim que a maioria de nós se comporta, olhando, avaliando e tentando entender o que viveu naquele período.

2022 foi um ano bom e ao mesmo tempo, não tão bom assim e como pretendo escrever alguns textos de agradecimento, vou me focar em um aspecto em cada texto e hoje vou falar de CORRIDA. Sim, aquela corrida que todos podemos fazer mexendo as pernas e que não depende de muita coisa pra acontecer.

Aliás, correr está em nós, desde crianças.

Eu me lembro dos esconde-piques, pega-pega e outras brincadeiras que faziam a gente correr demais, afinal, criança e correria são inseparáveis. Alguns continuam correndo e mais a frente incorporam isso em seu jeito de viver, fazendo parte de sua vida e outros ainda vão mais longe, participando de provas e se desafiando constantemente. É dessa corrida que estou falando!

Bem, eu gosto de correr e não sei bem quando isso começou.

Meu primeiro registro de corrida no Strava é do dia 14/01/2014, uma terça feira pela manhã, quando corri 4,50 km em 30:18min, mas a coisa vem de muito antes. Então, atividade física, salvo alguns anos perdidos, sempre estiveram por perto, e mesmo que de maneira bem amadora, fazendo parte da vida.

Então, depois de um tempo correndo por conta própria, fui apresentado a uma assessoria esportiva e a coisa começou a ficar mais séria. Eram treinos intervalados, longões, e um acompanhamento que surtiu efeito. A quilometragem começou a aumentar e para um corredor amador, isso é o que importa, pois quanto mais longe e mais rápido, melhor. Mas, mesmo sendo o objetivo da coisa, há uma maneira adequada de se fazer isso e eu não fiz. Não dei importância ao fortalecimento muscular, nem aos exercícios educativos, só queria saber de correr e a conta chegou. Então, em 02/07/2021, uma sexta-feira pela manhã, depois de correr 2:08:43 completando 17,57 km, meus dois joelhos reclamaram muito. Soube que era algo sério quando não houve mudança no quadro nos dias que vieram e depois de alguns exames o diagnóstico chegou. Estava com uma Tendinopatia Patelar, uma lesão no tendão patelar ocorrida pela sobrecarga excessiva do aparelho extensor do joelho. Ou seja, eu corri muito e aumentei muito a carga, sem estar preparado.

A lesão, relativamente séria, só pode ser resolvida com muita paciência em um tratamento que inclui fortalecimento muscular, manipulação manual com laser e outros equipamentos, ajuste da postura corporal e mobilidade. Para isso, é preciso ter um acompanhamento de bons profissionais e se render em esforço e vontade ao tratamento e por isso, no fechamento de 2022, preciso agradecer, pois comecei o ano parado, correndo alguns metros suspenso em uma esteira e mesmo assim, sem exagero, sentindo dores e estou fechando o ano correndo e progredindo, fazendo inclusive, duas provas oficiais e me saindo muito bem.

É claro que a gratidão vai para muitas pessoas envolvidas no processo, pois sem elas não daria certo.

Depois de um tempo batendo cabeça, fui apresentado a “Stabilitá – Fisioterapia e Performance”, uma clínica especializada em recuperar e aperfeiçoar gente ligada ao esporte, mas também cuidar de gente que se machuca nas atividades diárias.

Fui recebido pelo Rafael Martins que é o “cara” e depois de avaliado, sua equipe cuidou dos meus joelhos durante esse ano. Foram muitas horas de treino, sessões de musculação, mobilidade e tudo isso acompanhado de muita atenção, estímulo e sorrisos de uma turma muito competente e legal.

Os que ficam mais próximos da gente, nos marcam mais, então começo pelo Felipe, Fisioterapeuta da cidade de Bom Jesus dos Perdões, que cuidou a maior parte do tempo de mim e a Isabelly, (tenha juízo menina…) que na academia, ouvindo minhas queixas, ajustava o treinamento, sempre muito cuidadosa e competente. Foram muitas agulhas e dores, mas valeu a pena.

Mas tem mais.

Obrigado Rafael, foram poucas, mas boas conversas. Obrigado Malu, Gabriel, Emerson, Any, Carol, André, Renan, dona Quitéria e as meninas do pilates, Carol e Júlia. Esse é o pessoal do turno da manhã, mas tem o povo da tarde que, eventualmente me atendeu e a quem deixo, também, meus sinceros agradecimentos.

Sei que vocês não conseguem perceber o bem que fazem a gente como eu, pois são muitos pacientes que entram e saem, mas eu preciso dizer, muito obrigado.

Não esqueço dos meus amigos Fabiano e Amanda que sabem por que sou grato.

Mas sei também que minha maior gratidão devo a Deus, que mobilizou corações, estruturas e pessoas para me agraciar com tudo isso e que venham muitas corridas e provas. Tipo “RUN MITO, RUN!”

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COTIDIANO

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Latest Comments

  1. Obrigado por essa reflexão só me faz estar mais disposta a obedecer e amar o Senhor Jesus.

  2. Oi Amiga Damaris. O privilégio sempre é meu. Obrigado por sua doação e entrega àqueles que precisam falar e agora…