E SE…

Indubitavelmente, todos nós já fizemos perguntas a respeito das decisões que tomamos em nossas vidas. E no caso dos seres humanos, as coisas funcionam assim mesmo. Temos dúvidas a respeito de quase tudo.

Queremos saber de onde viemos, para onde iremos, quem nos fez, e outros questionamentos inerentes ao fato de sermos gente.

A maioria de nós, encontra essas repostas em suas crenças e assim escolhe um caminho para satisfazer sua sede existencial e seus questionamentos. Creio que até aqueles que escolhem não acreditar em nada, escolheram acreditar em alguma coisa, nada. Mas não é esse o caminho dessa conversa, estou falando sobre nossas escolhas e as dúvidas que temos a respeito do simples fato de as termos tomado.

Todos nós já pensamos que se tivéssemos tomado outras decisões e escolhido outros caminhos para nossa vida, poderíamos ser mais felizes, ou mais ricos, ou que trabalharíamos menos, ou que teríamos mais tempo para nós, ou que nossa saúde estaria melhor, ou ainda que poderíamos ter conhecido pessoas mais interessantes, ou viajado pelo mundo, ou estaríamos trabalhando em uma grande empresa multinacional, ou ainda que aqueles sonho juvenil, que todos temos poderia ter se realizado.

Perguntas como: E se eu tivesse escolhido ser médico e não administrador? E se eu tivesse casado com a Fulana e não com a Cicrana? E se eu não tivesse comprado aquela casa e não o apartamento? E se eu tivesse aceito o convite? E se eu tivesse ido? E se eu tivesse voltado?

E se…

A vida segue, as decisões que tomamos estão tomadas, aliás, não tomar uma decisão já é uma decisão. E mais, se pudéssemos voltar no tempo, provavelmente, tomaríamos as mesmas decisões, pois em sua maioria, nossas decisões são tomadas mediante um conjunto de situações e de pensamentos vigentes naquele momento que estamos vivendo.

É claro que podemos retroagir e mudar nossa direção, mas assim como um papel sobre o qual escrevemos, ainda que você use a borracha, as marcas da sua decisão ficarão por lá. Sempre.

Interessante lembrar que, apesar de ser um pensamento recorrente e unânime, na vida não existe E SE…

E então, o que fazer?

Acho muito apropriada a afirmação dos Titãs, que cantam o que Roberto e Erasmo compuseram em 1994: É preciso saber viver!

Sem nenhuma pretensão filosófica ou terapêutica, entendo que se trata de uma afirmação que, entre muitas coisas, inclui o fato de sabermos conviver com os caminhos de nossa vida, com a trajetória que vamos construindo dia a dia, com as coisas que escolhemos ser e fazer.

“Resolver-se” é necessário.

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Latest Comments

  1. Obrigado por essa reflexão só me faz estar mais disposta a obedecer e amar o Senhor Jesus.

  2. Oi Amiga Damaris. O privilégio sempre é meu. Obrigado por sua doação e entrega àqueles que precisam falar e agora…